19 de agosto de 2010

Cada país terá de se ajustar e lidar com os milhões de pessoas cujo trabalho torna-se cada vez menos necessário, quando não totalmente desnecessário, numa economia global progressivamente automatizada. Repensar a natureza do trabalho será talvez o mais importante dilema a se impor à sociedade nas décadas vindouras.

Jeremy Rifkin

Posted on 18:18 by Ponto de Equilíbrio - Consultoria Financeira

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11 de agosto de 2010

 Atualizado em 30/09/14
 
Vamos tratar das suas dívidas pessoais. Quando analisamos as dívidas de uma pessoa, podemos defini-las em três situações:  

1. Gastão – A pessoa tem dívidas, mas a situação está sob controle. Ela paga juros no cheque especial, está estourada no cartão de crédito, vira e mexe faz um empréstimo pessoal, e vai levando a vida. Entretanto, mantém o nome limpo e ainda tem crédito. 

2. Oscilante – A pessoa perdeu o controle da situação. Seus cheques já estão voltando, seu cartão de crédito está bloqueado, a mensalidade da escola dos filhos está atrasada e seu nome já está sujo na praça. 

3. Kamikaze – A pessoa está nas trevas, totalmente endividada, nome sujo, sem cartão de crédito, sem talão de cheque, títulos protestados, carro penhorado, vive fugindo do oficial de justiça, ordem de despejo na rua, móveis de casa indo a leilão. Enfim, está vivendo num verdadeiro caos. 

Hoje vamos tratar do perfil “Gastão” 

Antes de qualquer coisa, antes mesmo de falar das dívidas e de como podemos resolvê-las, é importante frisar que não adianta nada pensar em negociar alguma dívida sem antes entender o por que delas. Como você pode pensar em sanar um problema qualquer sem conhecer as causas?  

Você pode ter perdido o emprego, estar pagando algo que assinou como fiador ou pode estar ajudando um parente. Em todos esses casos a situação é complicada. Mas saiba que, caso você não acerte suas receitas e consiga, primeiramente, gastar menos do que ganha, não vai conseguir nada.  

Você pode até estar pensando: “Esse cara fica falando um monte de coisas sem saber que a situação está preta. Estou ganhando pouco e o dinheiro não dá”. Eu entendo e sei que é difícil, mas infelizmente, a matemática é uma ciência exata e você não vai ter outro jeito de resolver o problema, a não ser equilibrando o seu orçamento.  

Se você se encaixar nessa situação, sugiro que, antes de mais nada, faça uma planilha de orçamento e preencha com todas suas receitas e despesas. Quando digo todas, são realmente todas. incluindo a cervejinha, o cigarro, a festinha, os presentinhos, os juros, enfim, tudo. Como você está estourado, provavelmente vai chegar a um montante de despesas que é maior que a sua receita. 
Vamos imaginar que sua receita seja de R$2.000, e suas despesas totais sejam de R$2.600,00. Logo de cara, acrescente 10% em sua despesa. Esses 10% servirão para cobrir os eventuais esquecimentos que você possa ter tido.  

Sendo assim, sua despesa foi para R$2.860. Agora, vamos fazer uma conta simples: divida R$2.860,00 (sua despesa total) por R$2.000,00 (sua receita total). O resultado será 1,43. Elimine o 1 antes da vírgula e você terá o número 43. Você sabe o que representa o número 43? Ele mostra que você está gastando 43% a mais do que está ganhando e que, provavelmente, se não fizer nada para resolver a situação, em breve vai ter seu nome sujo na praça e perderá o crédito.  

A única saída para que você consiga ter uma sobra de dinheiro para pagar suas dívidas será cortando suas despesas pela metade. Dessa forma, os juros que paga irão diminuir, e com a sobra você começará a negociar suas dívidas. Caso contrário, TREVAS!  

Para começar, entre em contato com sua administradora de cartão de crédito e peça um parcelamento com taxas menores. Você vai notar que o dinheiro que perde com juros vai diminuir. Não se esqueça de quando ligar para fazer esse pedido agigantar o problema. Diga que está nas trevas e que, caso não façam um parcelamento, provavelmente você não vai mais pagar. É praticamente certo que eles vão oferecer uma boa condição para pagamento da dívida.  

A mesma coisa você deve fazer com seu limite de cheque especial. Ligue para seu gerente e peça um refinanciamento de limite com taxas menores e pare, de imediato, de pagar praticamente 10% a.m para os banqueiros.  

É claro que quando você está com o nome limpo seu poder de negociação é menor do que alguém que está com o nome sujo. Porém, você já vai notar uma grande diferença nas taxas, e com certeza vai perceber que, mês a mês, suas dívidas começarão a diminuir, uma vez que seu poder de compra estará aumentando.  
Você deve fazer o mesmo com todas as dívidas em atraso, mas sempre começando com as que têm maiores taxas. E não se esqueça de ficar sempre de olho no seu resultado mensal. Para tanto, fique atento à planilha de orçamento. Nela, você vai lançando tudo certinho e vendo o quanto está sobrando e o quanto está economizando. Pode acreditar, a sensação de ver o dinheiro sobrando é maravilhosa! 
 Valorize seu Dinheiro – Banco bom é banco de praça. Nunca esqueça isso.!!

Posted on 17:13 by Ponto de Equilíbrio - Consultoria Financeira

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9 de agosto de 2010

Atualizado em 30/09/14
 
O cartão de crédito, conhecido também como dinheiro de plástico, é uma facilidade que acaba com o sossego dos gastadores compulsivos. Estar em um shopping munido de um cartão de crédito representa uma verdadeira arma para muitos.Esse pequeno cartão de plástico pode levar uma pessoa para o buraco em seis meses. 

Se você estiver com problemas financeiros, responda com sinceridade: como está a fatura do seu cartão? O pagamento está em dia? Se sim, você pagou o valor integral da fatura ou apenas o mínimo? Você sabe o quanto eles cobram de juros?  

Pois bem, os juros do cartão de crédito são, em média, de 12% a.m. Não achou muito? Vou dar um exemplo: vamos imaginar que você foi ao shopping, comprou umas roupinhas para você, gastando R$600,00 e pagou com o cartão de crédito. Vamos considerar também que seu cartão esteja zerado. Pois bem, no mês seguinte chega a fatura e, como você está sem dinheiro, paga só o mínimo, que é de 15% para compras nacionais, ou seja, R$90,00.  

No mês seguinte, você vai receber a nova fatura, agora com o valor de R$571,00 (considerando que você não efetuou nenhuma outra compra no período). E, como você ainda está sem dinheiro, resolve pagar novamente apenas o mínimo que agora é de R$85,00. 
  
Mais um mês se passa e a nova fatura vem com o valor de R$543,00. Ainda com as finanças comprometidas, você paga apenas o mínimo, que dessa vez é de R$81,00. No mês seguinte, chega nova fatura, agora com valor de R$517,00. Para você a situação até que está cômoda. Afinal, comprou belas roupas no valor de R$600,00, roupas estas que já não estão tão novinhas depois de passados quatro meses.  

Você até sabe que está pagando juros, mas vai lá novamente e paga o mínimo que é de R$77,00. Chega o próximo mês e, ainda sem dinheiro, recebe a nova fatura de R$492,00. Você olha, percebe que é um absurdo, e mais uma vez paga o mínimo, que é de R$73,00. E no próximo mês receberá uma fatura de R$ 418,36. Agora, vamos refazer nossa conta.
  
R$90,00 + R$85,00 + R$81,00 + R$77,00 + R$73,00 = R$406,00 + 418,36 (saldo devedor). Aquelas roupinhas estão custando “apenas” R$824,36. Isso, se no mês seguinte você quitar a fatura integralmente, pois, caso contrário, esse valor tende a aumentar cada vez mais, sem contar o fato de que, caso as roupas tivessem sido compradas à vista, provavelmente você ganharia um desconto de 5 a 10%.  

Se você fizer o cálculo para saber a diferença de preço vai chegar a seguinte conclusão: em cinco meses você está gastando 37% a mais sobre o valor inicial. Volto a dizer, isso caso você pague o restante de uma única vez. 

Na verdade, os juros mais altos do mercado são os dos cartões de crédito. É um verdadeiro assalto. Outro detalhe importante: estamos considerando que você tenha feito apenas uma única compra no cartão, o que é difícil, pois grande parte das pessoas com dividas no cartão fazem novas compras , e com isso,  você acaba pagando esses juros sobre todas as suas despesas. 
Uma boa alternativa é trocar essa dívida por outra mais barata, ou seja, com menor taxa. Consulte empréstimo pessoal em seu banco, refinanciamento do seu veículo etc. Em último caso tente negociar com a administradora do seu cartão uma taxa melhor para parcelar o saldo devedor e colocar um ponto final nessa dívida crescente.  

Mas atenção: após negociar em parcelas fixas, fique atento. Caso contrário, em breve poderá estourar novamente o seu orçamento, afinal já terá um parcelamento em andamento. 
Fique atento com seu cartão de crédito. Caso contrário perderá seu poder de compra mensalmente.

Posted on 19:25 by Ponto de Equilíbrio - Consultoria Financeira

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Atualizado em 30/09/14 

Se para dirigir um veículo não fosse obrigatório o treinamento no Detran, você faria mesmo assim ou apenas sentaria atrás de um volante e sairia dirigindo?

Isso é o que acontece com as empresas. Para abrir uma empresa basta redigir um contrato social e registrar na Junta Comercial, sem necessidade de treinamento prévio. Porém, muitas empresas acabam fechando nos primeiros anos de funcionamento devido a falta de conhecimento dos novos empresários. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP entre os anos de 1990 e 2000 e divulgada em 2008, que mostra que a taxa de mortalidade das empresas paulistas chega a 32% no primeiro ano, 56% em três anos e 71% em cinco anos de atividade. Esse número, ao mesmo tempo triste, é assustador, pois apenas 29% das empresas conseguem chegar vivas ao quinto ano

Mesmo o Sebrae estando à disposição, sendo um órgão responsável e bem capacitado, uma parte nos futuros empresários não tem interesse de ir até ele.

Talvez ele devesse ser um órgão mais ativo, como o Detran. O futuro empresário deveria ser obrigado a fazer um cursinho de, pelo menos, cinco dias para aprender a gerenciar uma empresa, ou no mínimo, aperfeiçoar seus conhecimentos.

Não estou dizendo que essa mudança resolveria todos os problemas dos futuros micro e pequenos empresários. Mas acredito que essa atitude reduziria em muito a mortalidade entre as pequenas empresas do nosso Brasil.

Fizemos um infográfico resumido explicando a pesquisa Causa Mortis 2014, também realizada pelo Sebrae.
 


Por isso é importante a ajuda de um consultor financeiro. Para mais informações, entre em contato conosco.

Posted on 16:22 by Ponto de Equilíbrio - Consultoria Financeira

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